ENA - Jogo do Pau
Jogo do Pau
Jogo do Pau é uma arte marcial portuguesa, de origem incerta. No início do século XX, a sua prática era bastante difundida pelo Norte de Portugal. Servia para defesa pessoal e para resolver contendas. Consiste em dois ou mais homens lutando com paus.
Era uma técnica de luta popular, dado que os paus eram armas bastantes acessíveis. Era normal que viandantes caminhassem com paus e mesmo os pastores a praticavam, para bater nos lobos e lutar com pastores inimigos.
Apesar de se chamar «jogo» não é para brincar. Garotos costumam aleijar-se porque levam com o pau dos amigos nos dedos e, se forem lentões, levam com o pau na cara.
Gravura antiga com dois garotos jogando com paus, muito serenos.
O mais novo não teve cuidado e levou com uma paulada nas fuças.
Equipamento
O número de praticantes que utilizam cavacas, cepas e troços de couve tem aumentado, apesar dos esforços das escolas e da federação, que defendam a regulamentação do formato dos bastões (pau de aproximadamente um metro e meio, liso, flexível e mais pesado numa das pontas). Antigamente (ver foto abaixo), antes de haver essas modernices dos cinturões coloridos, como no judo e no caraté, o grau de mestria era representado pela gravata:
Iniciado: laço
Grau médio: lenço
Avançado: gravata
Mestre: casaco e direito de se sentar ao meio nas fotos
Praticantes do Jogo do Pau, inícios do século XX
Mestres e praticantes famosos
Muitos foram os praticantes, ao longo da nossa Histórias, que deixaram marcas profundas na prática, desenvolvimento e difusão deste desporto. A saber: Mestre António Nunes Caçador, Mestre Frederico Hopffer, Mestre Júlio Hopffer, Mestre Joaquim Baú, Mestres Calado Campos, pai e filho, Mestre Chula, Mestre Custódio Neves, Mestre Pedro Ferreira, Mestre Elias Gameiro, Mestre Nuno Russo, Mestre Manuel Monteiro, Mota e Bruno Aleixo.
Mensagem de Bruno Aleixo ameaçando lutador de luta-livre americana com um pau
Aleixo no Brasil resolve problemas com um pau
Colaborador ENA
Rui Hugo